5 histórias sobre
como o esporte ajuda a mudar vidas
O
esporte, aliado à vontade de tornar o mundo um lugar um pouco melhor, pode ser
um importante instrumento de superação em situações de guerra, fome ou
devastação.
Leia
abaixo cinco histórias de pessoas que conseguiram contornar as dificuldades
geradas por um meio extremamente hostil e realizaram feitos memoráveis,
provando que nenhum objetivo é insuperável, por mais adversa que a
situação pareça ser.
Dream Football
A
sensação de sentir a bola tocar os pés, o balanços das redes e os gritos
alucinados das torcidas estão nos sonhos da maior parte dos meninos
brasileiros. Para três garotos do Morro do Vidigal, no Rio de Janeiro, esse
sonho ficou um pouco mais próximo.
Rafael
Rodriguez, de 14 anos, Mikhael Andrade, de 12, e Kaio Santana, de 10, foram os
primeiros selecionados para o projeto Dream Football, idealizado pelo ex-jogador português Luis Figo,
e passaram uma semana em uma escolinha do Inter de Milão, na Itália.
Para
serem selecionados, os garotos tiveram que mostrar talento e paixão pela bola
em um combate um a um. Rafael derrotou todos os adversários, com direito até a
gol de bicicleta. Mikhael, aprendeu o esporte na escolinha do Morro do Vidigal,
onde treina duas vezes por semana, mesmo com a dificuldade da família para pagar as mensalidades. Já Kaio joga bola desde os três anos
e fez 27 gols durante o tempo em que ficou na Itália, o que chamou a atenção de
um treinador.
Além
do esporte, os meninos tiveram a oportunidade de aprender algumas
palavras de italiano e de conviver com meninos do mundo inteiro. Com
certeza uma experiência que vai marcá-los para sempre.
O
projeto, que já está em sua terceira edição, vai levar mais três garotos para a
Itália esse ano. O objetivo não é apenas desenvolver o talento esportivo desses
jovens, mas dar a eles uma chance de acreditar em sonhos e na possibilidade de
superação.
Basquete Iraniano
Mesmo
enfrentando o preconceito e as dificuldades diárias de um país extremamente
conservador e devastado pela guerra, um grupo de mulheres encontrou no basquete
um aliado na superação dos preconceitos.
O
time, que começou dentro da Universidade Americana de Sulaimani, no norte do
país, rapidamente se tornou o principal motivo de união entre mulheres de
diferentes religiões, etnias e culturas.
A
história das garotas foi retratada em um documentário, que mostra como as
relações dentro da quadra rapidamente evoluíram para uma forte amizade
e cumplicidade diante da luta diária travada por elas na sociedade iraquiana.
Elas comemoram cada vitória, choraram juntas a perda do técnico, superaram a
perda de pessoas queridas. O esporte deu a elas a perseverança diante de um
cenário caótico e ensinou a construir pontes e compartilhar valores.
Skate e Educação
O
skatista Oliver Percovich, nascido e criado em Papuá Nova Guiné, acredita tanto
no seu esporte que acha que ele tem o poder de transformar a realidade de um
lugar. Por isso, ele se mudou para o Afeganistão e montou o Skateistan, um
projeto que usa o skate para ajudar crianças afegãs a construir novas visões de
mundo, enxergar oportunidades e entender o potencial de mudança que existe
dentro delas.
O
objetivo dele era trabalhar principalmente com crianças de rua, mas as portas
do projeto estavam abertas para meninos e meninas de qualquer etnia, religião e
situação social. Hoje, seis anos após a implantação do projeto, a escola tem
cerca de 400 alunos e ensina muito mais que o esporte. As crianças têm acesso a
aulas e workshops sobre temas variados e um plano de educacional ajuda a
reinserir crianças refugiadas no ambiente escolar.
O
que Oliver não esperava quando começou é que o Skateistan iria atrair tanto a
atenção das meninas. Cerca de 40% dos novos skatistas treinados por ele
são garotas. Um dado animador em um país onde as mulheres enfrentam
restrições gravíssimas e num esporte que é de domínio masculino até mesmo no
ocidente.
Para
receber as meninas, uma nova pista teve que ser construída para que elas
pudessem treinar longe dos garotos e novos projetos educacionais foram pensados
exclusivamente para atender as necessidades delas. A iniciativa deu tão certo
que acabou sendo exportada para o Camboja.
Corredores sobre duas rodas
Um
dia, em sua casa em Cingapura, o fotógrafo Nicholas
Leong pensou:
“Se os quenianos costumam
ganhar todas as corridas com os pés, imagine o que eles fariam com bicicletas?”
Sem
conseguir se livrar dessa ideia, ele embarcou para o Quênia e começou a
recrutar atletas para a Kenyan Riders, um empreendimento social criado por
Nicholas com o objetivo de formar um time de ciclistas de elite no país.
No início, os treinamentos eram realizados de forma bastante precária.
Quem participava do projeto não tinha nem mesmo sapatos adequados e as bicicletas
eram velhas e pesadas. Hoje, a iniciativa já conta com a participação de 26
pessoas, entre ciclistas, técnicos, mecânicos e fisioterapeutas.
Uma
das metas é fazer com que um atleta queniano vença o Tour de France, competição
que é realizada há mais de 100 anos e nunca foi vencida por ciclistas negros (a
participação de negros não chega a levantar os dedos de uma mão). No entanto,
para Nicholas, o valor da vitória não vai estar na medalha de ouro, mas sim no
empoderamento que a conquista vai gerar para aquelas pessoas. Ele acredita que
o feito vai dar aos participantes do projeto a força para contar para o mundo
todo que, sim, tudo é possível para eles e para a África.
Corrida para reconstruir um país
Bel
Air, um dos bairros mais pobre de Porto Príncipe, acordou um dia para ver um
cenário diferente do normal. Ao invés de encarar apenas as imensas pilhas
de lixo, o esgoto e os escombros do terremoto que devastou o Haiti
em 2010, as pessoas saíram de suas casas para observar os sorrisos
contentes de quem se preparava para correr a Jornada Haitiana do Esporte Pela Paz.
O
evento, que teve apoio de atletas e do exército brasileiro, contou com a
participação de 390 haitianos e 190 estrangeiros que correram 6 km pelas ruas e
vielas da capital do país mais pobre das Américas. Cada um dos participantes
corria com um objetivo em comum: levar um pouco de otimismo e alegria para a
cidade devastada.
O
resultado final pouco importava, fato significativo em um país tão acostumado
com derrotas. O primeiro a cruzar a linha de chegada, no entanto, foi o
amador haitiano Baptiste Jean Robert, de 42 anos. Ele afirmou que nunca
havia visto nas ruas de Porto Príncipe uma festa como aquela, que permitiu que
as pessoas corressem sem medo da violência e da devastação que assolam o país.
Vocês conhecem
mais projetos assim?
Questionamento do editor: vocês conhecem mais projetos animais como
esses? Queria mesmo conhecer mais projetos incríveis sendo feitos nos cantinhos
mais guardados do mundo e, até mais, daqui do Brasil. quais projetos lindos
temos por aqui? Estou aguardando ansioso nos comentários.
Mecenas: FILA
Os melhores tênis inspirado nos melhores corredores do mundo. A FILA queria
desenvolver uma linha de alta performance para corredores e, pra isso, foi
buscar inspiração no país com os maiores e melhores corredores do mundo: O
Quênia.
O Resultado foi a Kenya Racer, uma
linha inteira da FILA desenvolvida à partir do estudo de performance dos
quenianos. Os produtos são uma homenagem à garra, técnica e força dos
quenianos, que mesmo crescendo em meio à dificuldades, conseguiram se destacar
como os melhores atletas do mundo. As cores da África estão presentes no estilo
dos produtos e as características que tornam esses corredores tão diferenciados
foram transportadas para a tecnologia desenvolvida pela Fila para a linha.
A leveza é a principal característica dos produtos da plataforma Kenya, já que esse é um item fundamental para quem procura performance.
Os produtos pesam em torno de 200g e são produzidos e em EVA. Outro diferencial
é tecnologia de expulsão de água, que foi pensada para não reter o líquido nos
pés, problema que pode causar bolhas e deixar o tênis mais pesado durante a
prova. Por isso, toda a linha tem cabedal sem costura e em microfibra,
que facilita a transpiração possui, sola que possibilita melhor propulsão e com
placa anti-torção.
Todas essas características transformam o Kenya Racer em uma
experiência única de velocidade e conforto pra você.
fonte: https://papodehomem.com.br/5-historias-sobre-como-o-esporte-ajuda-a-mudar-vidas/
Os melhores tênis inspirado nos melhores corredores do mundo. A FILA queria desenvolver uma linha de alta performance para corredores e, pra isso, foi buscar inspiração no país com os maiores e melhores corredores do mundo: O Quênia.
fonte: https://papodehomem.com.br/5-historias-sobre-como-o-esporte-ajuda-a-mudar-vidas/
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