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O futebol. Esportes para as crianças
O futebol. Esportes para as crianças
O futebol é uma linguagem universal de milhões de crianças no mundo. O jogo não é um privilégio, mas um direito fundamental das crianças, de acordo com a Convenção dos Direitos da Criança. O futebol desempenha um importante papel na preservação desse direito infantil. É uma linguagem universal de milhões de pessoas em todo o mundo, inclusive de crianças e adolescentes, independentemente de onde sejam, o idioma que falem, ou a religião que sigam.
O denominador comum é a bola, com a qual os meninos brincam numa quadra, no campo, nas ruas, em acampamentos, estacionamentos, inclusive em locais abandonados.
O futebol é o esporte mais popular do mundo. Em muitos lugares do mundo, especialmente na América do Sul e Europa, o futebol é muito mais que um jogo. É um estilo de vida. Cada vez mais meninos se inscrevem em escolas de futebol, seduzidos em converterem-se em uma grande estrela do futebol mundial. As meninas também estão conquistando espaços dentro desse esporte. Muitas delas talvez mirando em Marta, brasileira eleita mais uma vez a melhor do mundo. A dedicação é cada vez maior.
Benefícios do futebol na infância
Na etapa de crescimento, as crianças desenvolvem condições ideais para treinar a habilidade. A partir dos 5 anos de idade, a maioria das crianças está preparada para dar seus primeiro passos no futebol. Adaptam-se aos movimentos e podem apresentar melhor coordenação. Bem controlado e com uma adequada preparação, este esporte pode contribuir com grandes benefícios:
- Melhora a capacidade cardiovascular.
- Estimula a velocidade de reação, a coordenação motora, e a visão periférica.
- Contribui com aumento da densidade óssea femural.
- Aumenta a potência do salto.
- Aumento dos níveis de testosterona, o que fará com que se forme mais tecido muscular.
- Oxigena o sangue.
Além disso, o futebol sociabiliza as crianças, e lhes insere no gratificante trabalho em equipe. Alguns psicólogos afirmam que o futebol é uma boa ferramenta para afastar os mais jovens das tentações das drogas, da violência e do álcool.
A escola de futebol infantil
O futebol rapidamente se tornou uma paixão para os brasileiros, que frequentemente referem-se ao país como "a pátria de chuteiras" ou o "país do futebol". Segundo pesquisa feita pela Fundação Getúlio Vargas, o futebol movimenta R$ 16 bilhões por ano, tendo trinta milhões de praticantes (aproximadamente 16% da população total), 800 clubes, 13 mil times amadores e 11 mil atletas federados. Se você vê que seu filho demonstra habilidade com a bola, e acredita que ele é um futebolista nato, e mostra que quer seguir os passos dos seus ídolos, anima-o. Existem escolas de futebol por todos os lados. Normalmente as escolas contam com treinadores, médicos e fisioterapeutas. As sessões de treinamento são divertidas. Na escola, seu filho não somente aprenderá técnicas e habilidades futebolísticas para driblar com a bola e marcar gols, como também trabalhará a dinâmica de grupo, a psicomotricidade, e ganhará confiança no terreno do jogo.
Algo que deve ser um alerta para pais que anseiam em ver o filho uma estrela do futebol, é para algo que vem acontecendo dentro do futebol nacional. Homens que se passam por “olheiros”, e prometem mundos e fundos aos pais, que na sua ignorância entregam dinheiro nas mãos dessas pessoas que depois somem, deixando tanto os pais como os meninos frustrados. Recentemente na mídia, noticiou-se que um pai, enganado, foi parar em Portugal, e o time que diziam ter prometido um lugar ao seu filho, sequer sabia de nada. Quando forem abordados por um “olheiro”, deve-se ter informações precisas de quem é, se tem algum credenciamento de algum clube de futebol, ou pela Federação Brasileira de Desportos, para não se tornarem vítimas de mais esse golpe.
Haverá, como em todos os esportes, riscos de lesões, como torções no joelho, tornozelo, entorses, inclusive fraturas, mas não são motivos para não jogar futebol. Nas escolas, podem preparar as crianças ensinando-as sobre os cuidados que devem ter para evitar esses acidentes.
Para que o trabalho frutifique, as escolas podem treinar grupos divididos pelas diferentes etapas de idades. À medida que as crianças começam a superar-se nos treinamentos, e vão crescendo, passam ao seguinte grupo, e terão que praticar futebol mais vezes por semana. Aos 8 ou 10 anos de idade, as crianças começam a competir em campo e a treinar três vezes por semana, no mínimo. Quanto mais idade, mais velocidade, e maior dificuldade. Fazem exercícios de velocidade, circuitos de resistência aeróbica, e se trabalha mais a forma física.. A categoria infantil está formada por crianças de uns 13 anos, e somente poucos chegam até ali. Alguns desistem pelo cansaço e outros porque sentem que não valem a pena para eles. Mas o futebol está presente em suas vidas. E ainda que não tenham chegado a ser profissionais do esporte, com certeza, o jogo contribuiu com inúmeros benefícios para sua saúde.
Futebol, um esporte para todos
As escolas de futebol estão abertas a todos, inclusive a crianças com alguma deficiência ou transtorno físico como a asma, alergia, síndrome de Down, hiperatividade ou surdez. Essas alterações não os impedem de jogar futebol. O esporte melhora sua relação com os demais, e lhes dão mais segurança em si mesmos.
A Unidef, reconhece que o futebol é um instrumento educativo valioso que pode ajudar as crianças a superarem traumas e frustrações. Crianças maiores podem recuperar a infância perdida através do futebol. A Unicef utiliza o futebol de muitas formas e em muitos países, para educar as crianças em suas relações com os demais, a divertí-los, a protegê-los da violência, dos abusos, e de outros males, e a conscientizá-los sobre AIDS, etc.
A história do futebol
O futebol, segundo alguns historiadores, pode ter sido originado no Japão, através do Kemari, um jogo de bola que se disputava ali no século V antes de Cristo. Logo, no século V, havia o calcio italiano, um jogo muito parecido ao futebol que se jogava nas praças públicas italianas. Os romanos jogavam com a bola, a esferomaquia, palavra que deu origem à bola. No Caribe também jogavam um jogo parecido ao futebol chamado batú. No entanto, o nascimento do futebol, como o conhecemos hoje, pode datar-se de 26 de outubro de 1863, dia em que começaram a definir as bases do futebol que conhecemos. E se constituiu a Associação de Futebol, entidade que rege o futebol inglês até a atualidade. O Mundial de Futebol é a mostra do alcance e poder do futebol. Trata-se do acontecimento mais assistido do planeta.
http://br.guiainfantil.com/132-futebol/194-o-futebol-para-meninos.html
5 histórias sobre como o esporte ajuda a mudar vidas
5 histórias sobre
como o esporte ajuda a mudar vidas
O
esporte, aliado à vontade de tornar o mundo um lugar um pouco melhor, pode ser
um importante instrumento de superação em situações de guerra, fome ou
devastação.
Leia
abaixo cinco histórias de pessoas que conseguiram contornar as dificuldades
geradas por um meio extremamente hostil e realizaram feitos memoráveis,
provando que nenhum objetivo é insuperável, por mais adversa que a
situação pareça ser.
Dream Football
A
sensação de sentir a bola tocar os pés, o balanços das redes e os gritos
alucinados das torcidas estão nos sonhos da maior parte dos meninos
brasileiros. Para três garotos do Morro do Vidigal, no Rio de Janeiro, esse
sonho ficou um pouco mais próximo.
Rafael
Rodriguez, de 14 anos, Mikhael Andrade, de 12, e Kaio Santana, de 10, foram os
primeiros selecionados para o projeto Dream Football, idealizado pelo ex-jogador português Luis Figo,
e passaram uma semana em uma escolinha do Inter de Milão, na Itália.
Para
serem selecionados, os garotos tiveram que mostrar talento e paixão pela bola
em um combate um a um. Rafael derrotou todos os adversários, com direito até a
gol de bicicleta. Mikhael, aprendeu o esporte na escolinha do Morro do Vidigal,
onde treina duas vezes por semana, mesmo com a dificuldade da família para pagar as mensalidades. Já Kaio joga bola desde os três anos
e fez 27 gols durante o tempo em que ficou na Itália, o que chamou a atenção de
um treinador.
Além
do esporte, os meninos tiveram a oportunidade de aprender algumas
palavras de italiano e de conviver com meninos do mundo inteiro. Com
certeza uma experiência que vai marcá-los para sempre.
O
projeto, que já está em sua terceira edição, vai levar mais três garotos para a
Itália esse ano. O objetivo não é apenas desenvolver o talento esportivo desses
jovens, mas dar a eles uma chance de acreditar em sonhos e na possibilidade de
superação.
Basquete Iraniano
Mesmo
enfrentando o preconceito e as dificuldades diárias de um país extremamente
conservador e devastado pela guerra, um grupo de mulheres encontrou no basquete
um aliado na superação dos preconceitos.
O
time, que começou dentro da Universidade Americana de Sulaimani, no norte do
país, rapidamente se tornou o principal motivo de união entre mulheres de
diferentes religiões, etnias e culturas.
A
história das garotas foi retratada em um documentário, que mostra como as
relações dentro da quadra rapidamente evoluíram para uma forte amizade
e cumplicidade diante da luta diária travada por elas na sociedade iraquiana.
Elas comemoram cada vitória, choraram juntas a perda do técnico, superaram a
perda de pessoas queridas. O esporte deu a elas a perseverança diante de um
cenário caótico e ensinou a construir pontes e compartilhar valores.
Skate e Educação
O
skatista Oliver Percovich, nascido e criado em Papuá Nova Guiné, acredita tanto
no seu esporte que acha que ele tem o poder de transformar a realidade de um
lugar. Por isso, ele se mudou para o Afeganistão e montou o Skateistan, um
projeto que usa o skate para ajudar crianças afegãs a construir novas visões de
mundo, enxergar oportunidades e entender o potencial de mudança que existe
dentro delas.
O
objetivo dele era trabalhar principalmente com crianças de rua, mas as portas
do projeto estavam abertas para meninos e meninas de qualquer etnia, religião e
situação social. Hoje, seis anos após a implantação do projeto, a escola tem
cerca de 400 alunos e ensina muito mais que o esporte. As crianças têm acesso a
aulas e workshops sobre temas variados e um plano de educacional ajuda a
reinserir crianças refugiadas no ambiente escolar.
O
que Oliver não esperava quando começou é que o Skateistan iria atrair tanto a
atenção das meninas. Cerca de 40% dos novos skatistas treinados por ele
são garotas. Um dado animador em um país onde as mulheres enfrentam
restrições gravíssimas e num esporte que é de domínio masculino até mesmo no
ocidente.
Para
receber as meninas, uma nova pista teve que ser construída para que elas
pudessem treinar longe dos garotos e novos projetos educacionais foram pensados
exclusivamente para atender as necessidades delas. A iniciativa deu tão certo
que acabou sendo exportada para o Camboja.
Corredores sobre duas rodas
Um
dia, em sua casa em Cingapura, o fotógrafo Nicholas
Leong pensou:
“Se os quenianos costumam
ganhar todas as corridas com os pés, imagine o que eles fariam com bicicletas?”
Sem
conseguir se livrar dessa ideia, ele embarcou para o Quênia e começou a
recrutar atletas para a Kenyan Riders, um empreendimento social criado por
Nicholas com o objetivo de formar um time de ciclistas de elite no país.
No início, os treinamentos eram realizados de forma bastante precária.
Quem participava do projeto não tinha nem mesmo sapatos adequados e as bicicletas
eram velhas e pesadas. Hoje, a iniciativa já conta com a participação de 26
pessoas, entre ciclistas, técnicos, mecânicos e fisioterapeutas.
Uma
das metas é fazer com que um atleta queniano vença o Tour de France, competição
que é realizada há mais de 100 anos e nunca foi vencida por ciclistas negros (a
participação de negros não chega a levantar os dedos de uma mão). No entanto,
para Nicholas, o valor da vitória não vai estar na medalha de ouro, mas sim no
empoderamento que a conquista vai gerar para aquelas pessoas. Ele acredita que
o feito vai dar aos participantes do projeto a força para contar para o mundo
todo que, sim, tudo é possível para eles e para a África.
Corrida para reconstruir um país
Bel
Air, um dos bairros mais pobre de Porto Príncipe, acordou um dia para ver um
cenário diferente do normal. Ao invés de encarar apenas as imensas pilhas
de lixo, o esgoto e os escombros do terremoto que devastou o Haiti
em 2010, as pessoas saíram de suas casas para observar os sorrisos
contentes de quem se preparava para correr a Jornada Haitiana do Esporte Pela Paz.
O
evento, que teve apoio de atletas e do exército brasileiro, contou com a
participação de 390 haitianos e 190 estrangeiros que correram 6 km pelas ruas e
vielas da capital do país mais pobre das Américas. Cada um dos participantes
corria com um objetivo em comum: levar um pouco de otimismo e alegria para a
cidade devastada.
O
resultado final pouco importava, fato significativo em um país tão acostumado
com derrotas. O primeiro a cruzar a linha de chegada, no entanto, foi o
amador haitiano Baptiste Jean Robert, de 42 anos. Ele afirmou que nunca
havia visto nas ruas de Porto Príncipe uma festa como aquela, que permitiu que
as pessoas corressem sem medo da violência e da devastação que assolam o país.
Vocês conhecem
mais projetos assim?
Questionamento do editor: vocês conhecem mais projetos animais como
esses? Queria mesmo conhecer mais projetos incríveis sendo feitos nos cantinhos
mais guardados do mundo e, até mais, daqui do Brasil. quais projetos lindos
temos por aqui? Estou aguardando ansioso nos comentários.
Mecenas: FILA
Os melhores tênis inspirado nos melhores corredores do mundo. A FILA queria
desenvolver uma linha de alta performance para corredores e, pra isso, foi
buscar inspiração no país com os maiores e melhores corredores do mundo: O
Quênia.
O Resultado foi a Kenya Racer, uma
linha inteira da FILA desenvolvida à partir do estudo de performance dos
quenianos. Os produtos são uma homenagem à garra, técnica e força dos
quenianos, que mesmo crescendo em meio à dificuldades, conseguiram se destacar
como os melhores atletas do mundo. As cores da África estão presentes no estilo
dos produtos e as características que tornam esses corredores tão diferenciados
foram transportadas para a tecnologia desenvolvida pela Fila para a linha.
A leveza é a principal característica dos produtos da plataforma Kenya, já que esse é um item fundamental para quem procura performance.
Os produtos pesam em torno de 200g e são produzidos e em EVA. Outro diferencial
é tecnologia de expulsão de água, que foi pensada para não reter o líquido nos
pés, problema que pode causar bolhas e deixar o tênis mais pesado durante a
prova. Por isso, toda a linha tem cabedal sem costura e em microfibra,
que facilita a transpiração possui, sola que possibilita melhor propulsão e com
placa anti-torção.
Todas essas características transformam o Kenya Racer em uma
experiência única de velocidade e conforto pra você.
fonte: https://papodehomem.com.br/5-historias-sobre-como-o-esporte-ajuda-a-mudar-vidas/
Os melhores tênis inspirado nos melhores corredores do mundo. A FILA queria desenvolver uma linha de alta performance para corredores e, pra isso, foi buscar inspiração no país com os maiores e melhores corredores do mundo: O Quênia.
fonte: https://papodehomem.com.br/5-historias-sobre-como-o-esporte-ajuda-a-mudar-vidas/
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